Arquivos de abril, 2017

27, abril 2017 12:47
Por admin

O plano da Besta para o Brasil

Arnaldo Mourthé

O capital financeiro tem agido como a Besta do Apocalipse, na sua tentativa de dominar o mundo. Ele tem um plano especial para o Brasil, o país mais rico em recursos naturais do Planeta, e com mais de duzentos milhões de habitantes. Ideal para sua espoliação sob uma nova forma de servidão, ou escravidão. Para isso contam com uma casta de nossa sociedade que nasceu e prosperou explorando a mão de obra escrava.

Mas o Brasil é mais que isso. Tem cem anos a mais de história que a sede da Besta, os EUA. Somos plurirraciais, pluriculturais e desenvolvemos uma cultura própria exclusivamente nossa, que tem como principais fundamentos a tolerância e a convivência cordial com todos os outros povos. Temos sim, uma casta canalha que ainda não se identifica com o nosso povo, apesar dos nossos quinhentos anos de história.

Essa casta é o ponto fraco da nossa sociedade, que é utilizado pelos agentes da Besta, agindo através do uso abusivo do dinheiro, que corrompe para formar seu exército civil de mercenários. Além de corromper ele divide drasticamente a sociedade entre ricos e pobres, proprietários e não proprietários e elite e povo. Para a elite tudo, para o povo a Lei tirânica obtida através da corrupção.

No processo da formação de nossa Nação, as castas comandaram o processo político e econômico, que começou com a escravidão e continuou com o trabalho servil até que a sociedade se conscientizasse e revoltasse contra a tirania, a alienação e a espoliação exacerbada, praticadas por elas.

Foi feita a Revolução de 30 e, a partir daí, viemos construindo, a trancos e barrancos, uma República. Essa estabeleceu direitos sociais, dentre os quais as Leis do Trabalho e a Previdência Social. Também ampliou os direitos de cidadania, como o do voto dos alfabetizados e das mulheres, até então sem direitos políticos. A industrialização ganhou corpo com a intervenção do Estado na economia, especialmente criando as empresas estatais e implantando uma rede viária para integrar o desenvolvimento econômico, que ela promoveu com o objetivo de alcançar conquistas sociais em uma Nação soberana.

Mas esse projeto foi bombardeado e solapado pela casta dos barões, já então fortemente aliada ao capital financeiro internacional. Depuseram Getúlio em 1945 e o impediram de concorrer às eleições que ele mesmo havia convocado. Mas o candidato que ele apoiou, general Dutra, foi eleito presidente. Getúlio voltou ao poder em 1950, nos braços do povo, mas foi levado ao suicídio pelos barões por sua política desenvolvimentista, especialmente a criação da Petrobrás.

Os barões também tentaram impedir a candidatura de Juscelino e, depois dele vitorioso, sua posse. Não o conseguiram pela ação enérgica de um militar legalista e patriota, general Lott. Tentaram um governo favorável ao capital estrangeiro, com Jânio, ao qual impuseram uma política econômica favorável ao capital estrangeiro, mas ele tentou uma política externa independente e foi pressionado, a ponto de levá-lo a renunciar ao cargo.

Jango, vice-presidente de Jânio, tentou retomar a política de Getúlio, de desenvolvimento com soberania e justiça social. Enfrentou uma grande conspiração com o objetivo de denegri-lo através de uma imprensa mercenária e da corrupção eleitoral para eleger deputados favoráveis ao projeto do capital estrangeiro e das castas. Foi por fim derrubado por um golpe militar que contava com o apoio dos ricaços e dos grandes proprietários rurais, com apoio ostensivo dos norte-americanos, que chegaram a mobilizar sua marinha para um eventual apoio aos golpistas, caso houvesse resistência de Jango. Este, porém, julgou melhor não levar o país à guerra civil.

Instituiu-se uma ditadura militar por 20 anos, para aplicar a política financeira de interesse do capital estrangeiro e das castas apátridas do país. Ela foi tirana e cruel, mas foi superada por nova conjuntura internacional e pela resistência da população.

Foi costurada uma transição para a democracia, mas com objetivo de abrir o Brasil para o capital financeiro internacional, através da aplicação da política econômica neoliberal. Houve resistências. Mas elas foram vencidas. Da primeira vez, por acaso ou não, com a morte de Tancredo Neves, eleito pelo Congresso. Tancredo havia definido sua posição política escrevendo no seu discurso de posse, lido por José Sarney, seu substituto: restaurar a República e não pagar a dívida externa com a fome do povo.

Sarney ensaiou trocar a dívida externa por patrimônios nacionais inaugurando o ciclo de privatizações, mas a Constituinte vetou a iniciativa por meio de Projeto de Resolução. Mas com a eleição de Fernando Henrique Cardoso a tese do capital financeiro venceu. Não sem a corrupção de parlamentares para aprovar suas reformas. Ele adotou tanto quanto pode a política neoliberal que amarrou o Brasil ao capital financeiro internacional. Ali começou o desmonte do Estado que o governo Temer, totalmente dominado pela banca internacional, está tentando por em prática, com suas apelidadas reformas que não passam de demolição do Estado Republicano.

Lula, apesar de eleito contra a política de FHC, adotou-a por acordo com a Besta, com a contrapartida de mantê-lo no poder e realizar suas políticas sociais compensatórias, para socorrer os miseráveis, que assim deixaram de revoltar-se para ser seu curral eleitoral.

Toda a generosidade de Lula e Dilma, desmontando a Petrobrás já não era suficiente para a Besta. Ela quer mais. Quer a submissão do Brasil para ajudá-la na sua enrascada na gigantesca crise mundial, que não tem fim previsível. Para tal, era preciso derrubar o PT, já desgastado por seu envolvimento na corrupção. Esta também foi parte do projeto de dominação como instrumento de liquidação da Petrobrás, do enfraquecimento da engenharia nacional e desculpa para demolir o Estado.

Criaram o Governo das Trevas com Temer como boneco de ventríloquo tendo como “primeiro ministro”, controlador de tudo, do dinheiro e das reformas, uma cria da banca internacional que serviu por trinta anos ao BankBoston, Henrique Meirelles, o mesmo que levou o governo Lula à desgraça e o Brasil à maior crise de sua história.

Essa dupla, assistida por mercenários e corruptos, empreende a destruição da República e o avassalamento do Brasil através do crime de corrupção de parlamentares, que o grande filósofo iluminista francês, Rousseau,  considerou o pior dos crimes, porque faz as leis que submetem toda a Nação. Essa ação criminosa visa tornar permanente a sangria do Brasil através do pagamento dos serviços da dívida pública, destruir a cidadania retirando direitos do trabalhador com as “reformas” da CLT e da Previdência Social. Mas qual é seu objetivo final?

Visa-se conduzir o trabalhador, totalmente desamparado e pressionado pelo pavor do desemprego, a aceitar condições indignas de trabalho e baixos salários, depois de perder o amparo da Lei, que é preterida por um acordo entre desiguais, entre ele e o poderoso patrão multinacional. O empregado que não aceitar as condições do patrão perde seu emprego, e a condição de sustentar sua família, que abraçará a miséria, a fome e o desamparo. A reforma da Previdência só facultará a aposentadoria integral aos campeões da maratona da vida, que não despedaçarem seu coração na corrida. No máximo, 10% da população conseguirá preencher as condições exigidas para uma aposentadoria digna. Os outros morrerão antes.

O dinheiro da contribuição do trabalhador para a Previdência fica com os banqueiros para emprestá-lo a juros exorbitantes, ou aplicá-lo nos títulos da dívida pública surrupiando a maior parte dos impostos arrecadados. O FGTS será liberado para o espólio do trabalhador defunto.

Toda essa história parece filme de terror, mas é a realidade que tentam criar para nós. Mas qual o objetivo final de tudo isso. Usar nossa força de trabalho, que para nós é nossa vida, como combustível para produzir mercadorias baratas para a exportação. Elas serão muitas, porque nós não teremos dinheiro para comprá-las todas.

O dinheiro vindo de fora servirá para comprar peças no exterior, produzidas pelas fábricas dos próprios importadores em diversos países, para criar divisas que são enviadas ao exterior como seus lucros, satisfazer seus vassalos internos com importação de artigos de luxo e viagens ao exterior.

O projeto deles é transformar o Brasil em uma grande fazenda, tocada por servos ou escravos, disciplinados por seus bate-paus. Será se vamos aceitar isso? Então meu amigo, comece a se mexer porque o tempo exige.

Rio de Janeiro, 26/4/2017.

24, abril 2017 1:17
Por admin

A Lava Jato e o poder no Brasil

Arnaldo Mourthé

A Operação Lava Jato mudou a imagem do poder no Brasil. Mas ela não mudou o poder e não poderá fazê-lo. Ela apenas desnudou-o. Mas falta mostrar a natureza dele e o cerne da crise, a verdade nua e crua sobre o poder e a crise que estamos vivendo.

O rei ficou nu, como na história que revela a verdade camuflada pela propaganda da Corte. Diziam que o Rei mostraria uma nova roupa magnífica em seu desfile pela cidade. Mas ela só seria vista pelas pessoas inteligentes e sábias. Os pouco inteligentes ou ignorantes não conseguiriam vê-la.

O Rei desfilava galhardamente pela cidade. Todos aplaudiam, pois ninguém podia admitir sua pouca inteligência ou sua ignorância. Mas havia uma criança que não fora influenciada pela propaganda. Ela observava atentamente o desfile, que se transformou em um espetáculo intensamente aplaudido. Disseram-lhe que aquela manifestação era pela beleza da nova roupa do Rei. Mas, quando o Rei passou na sua frente, a criança não viu nenhuma roupa e gritou: o Rei está nu. A verdade veio à tona. Toda a mistificação, que hoje chamaríamos de propaganda enganosa. foi por terra. Todos se deram conta que a criança tinha razão. O Rei estava nu.

No caso do Brasil, o Rei tratou de recompor-se e continuou no poder. Agora trajando as vestes da modernidade sob a bandeira do neoliberalismo. E voltou feroz, afrontado, pois sua máscara fora arrancada no meio da rua por uma criança. Na sua nova mensagem, com a cobertura da mídia, ele investe contra a população, em nome da Nação que ele parece não conhecer. Buscou de fora auxílio de um mágico das finanças para justificar a situação de subordinação em que a Nação se encontra, escolhendo justamente o mesmo personagem que produziu a política que levou o país ao desastre. A crise se agrava e a sociedade se esgarça em conflitos sem fim, enquanto prevalecer o poder do Rei, exercido por um impostor.

Aquilo que podemos chamar de “a mãe da crise” permanece no cerne do governo Temer e seu séquito de ministros e parlamentares invertebrados que o apoiam. A mãe da crise no Brasil é a dívida pública. Há outra crise, a do sistema capitalista, que é internacional e é responsabilizada pela recessão e o desemprego. Mas a situação do Brasil é muito mais grave que a de qualquer outro país. Isso porque mantemos uma sangria permanente dos recursos do Tesouro Nacional, para despesas de uma dívida de origem misteriosa e inflada por juros exorbitantes. Esses recursos fazem falta aos serviços públicos que atendem nosso povo carente. Eles estão sendo, cada vez mais, drenados para as carteiras dos mais ricos através dos bancos que recebem dinheiro do Tesouro, criado pelo trabalho dos brasileiros, desviando-o para aqueles que nada produzem. Esse desvio está sacrificando o funcionalismo por atrasar o pagamento de seus salários, produzindo cortes nos investimentos públicos e aumento do desemprego.

Essa é uma trama internacional que, no Brasil, criou o caos que estamos vivendo, graças à submissão de autoridades brasileiras aos ditames dos chamados investidores, representados por alguns bancos instalados no Brasil, mas sobre controle direto ou indireto (associados) da banca internacional. A sangria a que somos submetidos tende a destruir não apenas os serviços públicos que geram empregos – e ajudam as famílias a subsistir na pobreza-, mas nossas instituições, nossa própria sociedade e a soberania do Brasil.

Alguns podem pensar que isso que está dito acima é exagero, mas não é. O governo tenta esconder a verdade, insistindo em convencer a população que sua fraude é algo grandioso. Para tal, usa seus ventríloquos e uma mídia mercenária, através de uma estratégia do medo para paralisar a população.

O que a Lava Janto revela é a ponta do iceberg que é constituído pela ação danosa do capital financeiro internacional, sangrando a Nação através da administração da dívida pública e da compra do nosso patrimônio público e privado. Essa parte mergulhada do iceberg que tentam esconder, alienando-nos, deve ser o nosso alvo principal. Aqueles que estão sendo desmascarados são apenas coadjuvantes: figurões da política, empresas de engenharia e a Petrobrás que o capital financeiro intenta destruir.

Se a ação de limpeza da Lava Jato não for ampliada ao sistema financeiro, continuaremos enrascados do mesmo jeito e desiludidos com a possibilidade de salvarmos o Brasil e seu povo da submissão aos poderosos do mundo. Mas como fazê-lo? Conscientizando-nos.

O meu novo livro O poder no Brasil contém informações preciosas sobre o nosso poder político através da sua história e a da República desde suas origens remotas. Em outro livro, A crise, você encontrará informações para compreender a crise mundial e seu reflexo no Brasil. Eu fiz o que pude para enfrentar o monstro que tenta nos levar para o desastre. Mas, é preciso muito mais do que a ação devotada daqueles que hoje buscam resistir à recolonização do Brasil, nos seus vários campos de atividade. Daqui pra a frente é preciso que cada brasileiro assuma seu dever. Continuo à disposição de todos para maiores informações e colaboração.

Que sejamos todos nós iluminados para vencermos essa grande batalha que não é só nossa, mas de toda a humanidade. Boa sorte a todos.

Rio de janeiro, 22/4/2017

 

 

14, abril 2017 9:31
Por admin

A Páscoa poderá ser nossa Ressurreição

Arnaldo Mourthé

O dinheiro é simplesmente a representação do valor que o trabalho confere a uma mercadoria.

Mas o dinheiro que gira no mercado financeiro tem outras origens: a sua emissão sem lastro; a especulação de toda ordem; os juros da dívida pública; a ilusão dos lucros presumíveis que dita os preços das ações nas bolsas de valores e dos títulos do mercado futuro.

É preciso separar o dinheiro que tem origem no trabalho, que é verdadeiro, daquele criado por maquinações intelectuais que contaminam a economia mundial e as instituições do Estado Republicano. O dinheiro falso produz crises, miséria e sofrimento, e submete nações. A dívida pública é o seu principal instrumento de dominação. Isso se dá porque os juros dela obtidos não tem origem no trabalho, são falsos valores que no mercado produzem inflação, o que obriga que parte deles seja capitalizada, fazendo a dívida crescer sem limites.

Em torno desses artifícios, criados pela corrupção dos poderes Legislativo e Executivo, o Estado passa a ser dominado pelo poder do capital financeiro, que dita a política econômica. Esta drena recursos do Tesouro que seriam para a prestação de serviço à população ou investimentos na infraestrutura do país: em transporte, em energia ou com outras finalidades. Depois de pagar os tributos o cidadão ainda é penalizado pela falta dos serviços públicos que degradam sua vida e geram toda sorte de conflitos que são revelados no caos em que nos encontramos.

O dinheiro falso tornou-se uma fonte de poder aparentemente inesgotável, mas que esbarra na reação do ser humano contra s submissão ao poder fraudado e impostor, exercidos pelos senhores do capital financeiro.

O país que não reverter esse quadro de submissão perde sua condição de Nação. Perde sua Soberania. Torna-se apenas um território habitado por não cidadãos submetidos à sangria dos dominadores, verdadeiros vampiros, a uma condição de servidão, senão de escravidão. Chegou a hora de dar um basta a esta situação absurda de sermos submetidos por uma fraude contábil, o que é o caso da dívida pública. Tida como uma obrigação prioritária ela tornou-se um paradigma que define nossa existência de submissão enquanto pessoas e Nação.

Nós temos valores culturais para nos orientar e critérios objetivos para nossas ações. Dentre eles ressaltamos a Ética, que é o respeito ao outro, definida pelo cristianismo como “amor ao próximo”, que nas palavras de Jesus aparece sob a expressão “amar ao próximo como a si mesmo”, deixando claro que todos são iguais e que para o outro você é “o próximo”. Buda já ensinava o “amor incondicional” que é outra forma de expressar o mesmo conceito. Esse é o paradigma fundamental para a superação do caos em que o poder do dinheiro falso nos levou. Mas só o alcançaremos se tivermos imbuímos de uma virtude fundamental, que é a Fraternidade entre as pessoas. Esta é a palavra chave da Ressurreição da Humanidade.

Aproveitemos o próximo domingo para levarmos à prática nossa ressurreição enquanto pessoas e povo. Façamos uma profunda reflexão sobre esse tema e iniciemos uma pesquisa efetiva para sua compreensão, em termos materiais e espirituais.

Boa Páscoa para todos.

Rio de Janeiro, 14/4/2017.

12, abril 2017 1:04
Por admin

Prezados amigos,

Não poderia deixar passar em branco esse escândalo que deve estar horrorizando a todos. Veja o que tenho a dizer por agora. Logo virei com mais informações para clarear tudo isso.

Um grande abraço,

Um desafio à nossa inteligência e ao nosso patriotismo

Arnaldo Mourthé

O Rei está nu. A listagem dos indiciados por crimes e corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro, divulgada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, nos mostra claramente a natureza do poder no Brasil. Ele é exercido por um grupo de aventureiros e oportunistas, movidos pela ambição de poder, cujo instrumento principal tem sido o dinheiro. Dinheiro e poder andam juntos na sociedade perversa na qual nos encontramos.

Não há mais como explicar nossa eventual tolerância e a nossa passividade que permitiu que tudo isso acontecesse. É evidente que nossa condição de perplexidade nos impede de reagir. Mas ela advém de nossa ignorância a respeito dos bastidores do poder no Brasil e no mundo. Mas essa ignorância não é natural, não aconteceu por acaso. Ela foi fabricada, por todo um processo vicioso de informação que cria fantasias que, pela repetição, parecem verdades. No fundo de tudo está o dinheiro que sustenta uma mídia gigantesca e luxuosa em um país de uma população carente das condições mínimas de vida de um ser humano, na sua dignidade.

Há um poder oculto atrás de tudo isso. Esse poder tem no dinheiro sua força. Ele domina e corrompe os mandatários que nós elegemos para nos representar, mas que, de fato, representam os interesses dos detentores do dinheiro. Essa associação perversa, e quase sempre criminosa, nos impõe condições de vida inaceitáveis, com as quais nos conformamos pela informação falseada, já referida acima e por uma estratégia de medo, em nós incutidos por um sistema repressivo e de brutal desigualdade social. Ele chega à crueldade de retirar recursos da saúde pública e da educação para favorecer os donos do dinheiro, através de juros de uma dívida pública criada de forma nebulosa que utiliza como instrumento de dominação um sistema de juros escândalos que, sendo impagáveis, se transformam em mais dívidas que por sua vez geram mais juros num círculo vicioso que engole os impostos pagos pela população. Nesse processo o Estado torna-se escravo do credor e, com o instrumento da corrupção dos seus dirigentes, degrada-se desviando-se de seu dever de servir à população que ele representa.

Nesse processo estão vendendo o Brasil sob o argumento insidioso do dever de pagar o que se deve. Mas será essa dívida real? Não é, e não permitem que se investigue como ela foi construída sob pressão de agentes externos, corruptores, através de falsidades e ilegalidades, que eles escondem de nós.

Tornamo-nos assim servos, quem sabe escravos, dos “investidores”, que não passam de chantagistas e corruptores. Esse sistema contaminou todo o poder político, restando poucos heróis que ainda resistem bravamente, mas sem a força necessária para barrar os predadores da Nação.

Há que reagir sob pena de abrirmos mão das nossas condições de pessoas honestas, inteligentes e patriotas. Se deixarmos que o Governo das Trevas, que temos hoje no poder, continue a vender o Brasil e a massacrar nosso povo, retirando-lhe o direito ao trabalho, à escola e à saúde, estaremos renunciando a nossa condição de cidadãos brasileiros. Há que lutar e apoiar a ação saneadora dos órgãos da Justiça, o que nos resta da República desmantelada, para salvar nossas instituições e nossa Pátria. Acordemos do longo sono a que fomos submetidos, e comecemos a partir de hoje uma nova história desse grandioso e amado Brasil.

Rio de Janeiro , 12/4/2017

05, maio 2022 11:36

Bienal do Livro Rio 2021

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Mini Primavera dos Livros 2021

09, agosto 2021 12:10

Editora Mourthé na FLI BH 2021 - 4a Edição